Jornalista, cartunista e professor Gilberto Maringoni se soma à campanha de arrecadação de recursos da agência ComunicaSul para cobrir as eleições presidenciais colombianas

Em vídeo divulgado nesta terça-feira (5), o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC, Gilberto Maringoni, fez “um apelo, uma conclamação” às pessoas a fim de que apoiem a campanha da agência ComunicaSul para enviar uma equipe de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas à Colômbia, onde ocorrerão eleições presidenciais em maio.

“Todo mundo que acompanha o noticiário vê que a América Latina volta a ter tensões muito fortes entre os partidários da democracia, do progresso social, da luta pela transformação da sociedade e aqueles setores vinculados ao atraso, à reação, à direita e à eterna subordinação do nosso continente a Washington”, declarou Maringoni.

Conforme recordou o professor, jornalista e exímio cartunista, “nós tivemos eleições muito importantes nestes últimos anos na Argentina, no Uruguai, na Bolívia, no Chile e vamos ter uma eleição decisiva no final do ano no Brasil, mas agora, no mês que vem, vamos ter eleições na Colômbia”. “E na primeira vez, em muitas décadas, talvez pela primeira vez em 60 anos, temos um candidato de esquerda competitivo naquele país: Gustavo Petro”, ressaltou.

Maringoni esclareceu que “a Colômbia é um país em que a violência marca a sua vida política. Os grupos paramilitares aliados às forças armadas dizimam os camponeses e em certos momentos não restou outra saída à oposição do que partir, também de maneira defensiva, à luta armada”. “Agora há uma tentativa que já dura uma década de pacificação, mas a direita não quer. A extrema-direita que governa o país não quer que a normalidade democrática se imponha”, assinalou, frisando que apesar de tudo isso, “a oposição tem grandes chances de vitória”.

“Mas como é que a gente pode se informar sobre isso com uma imprensa brasileira que é condescendente com esse atraso, que é condescendente com a direita continental? A gente consegue saber pelos grupos de comunicação, pelos sites, pelos blogs progressistas e de esquerda. Na cobertura da América Latina se destaca o grupo ComunicaSul, que é formado por jornalistas experientes e competentes que cobriram vários desses eventos ao longo dos últimos anos”, apontou Maringoni.

FAÇA SUA CONTRIBUIÇÃO

De acordo com o professor, aí está o xis da questão, porque se por um lado há disposição e compromisso de relatar a verdade, há falta de recursos. “Eles não conseguem viajar e fazer essas coberturas que custam caro, porque envolvem passagens, estadia, deslocamentos dentro do país e alimentação por seus próprios meios. Eles não têm publicidade, não têm bancos por trás, não têm um orçamento capaz de sustentar uma cobertura como deve ser feita. Por isso o apelo que eu faço é para que você ajude o ComunicaSul a mandar estes jornalistas à Colômbia, contribuindo com o PIX 10.511.324/0001-48, CNPJ da Papiro Produções”.

Como fez questão de reiterar Maringoni, “qualquer tostão, qualquer dinheiro vale a pena, qualquer soma nos ajuda para que a gente possa ter informação”. “E informação neste momento de disputa política é muito mais do que saber do que está acontecendo, muito mais do que satisfazer curiosidades, porque difunde ideias e como este embate político está acontecendo no detalhe. Isso vai ser muito importante, porque isso toca aqui no Brasil. A América Latina, mesmo que a direita não queira, ela está integrada tanto nas nossas desgraças, nas nossas tragédias, como nas nossas vitórias. E estamos em um ano de prenúncios de grandes vitórias como aconteceram da esquerda e da centro-esquerda na Bolívia, na Argentina e no Chile. Vamos em frente com o ComunicaSul!”, concluiu.

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