Neste 11 de abril, 11 anos depois do golpe que retirou Chávez do poder por 47 horas, milhões de venezuelanos voltarão às ruas para o encerramento da campanha eleitoral para a presidência da República. Mais uma vez divididos entre chavistas e antichavistas, mas pela primeira vez sem a presença física de Chávez.

Maduro estará em Caracas, acompanhado de Maradona. Capriles passará por três estados e também convoca carreata.

Vinicius Mansur, de Caracas – Venezuela


Em 11 de abril de 2002 milhares de venezuelanos saíram pelas ruas de Caracas divididos entre o apoio e a derrubada do então presidente Hugo Chávez. O encontro violento das partes, intensificado por sicários estrategicamente posicionados, resultou em mortos, feridos e 47 horas sem Chávez no comando do país. A reversão do golpe em 13 de abril levou os chavistas a cunharem a insígnia “Todo 11 tem seu 13”.

Neste 11 de abril, 11 anos depois, milhões de venezuelanos voltarão a ocupar as ruas para as atividades de encerramento da campanha eleitoral presidencial. Mais uma vez divididos entre chavistas e antichavistas, mas pela primeira vez sem a presença física de Chávez. O pleito ocorre no próximo domingo (14).

O ato de encerramento da campanha oficialista de Nicolás Maduro acontecerá na capital Caracas, onde os chavistas prometem encher sete das maiores avenidas da cidade: Urdaneta, Baralt, Fuerzas Armadas, Universidad, México, Lecuna e Bolívar, Entre as presenças ilustres confirmadas está o argentino Diego Armando Maradona.

Já o opositor Henrique Capriles estará presente em atos nos estados de Apure, Portuguesa e Lara e ainda convoca os seus apoiadores a somarem-se as 312 carreatas que sua campanha impulsionará nesta quinta-feira (11).    

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