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Jonatas Campos, de Caracas – Venezuela
Com perfil de diplomata elogiado por diversas lideranças no mundo inteiro, depois de passar seis anos como chanceler da Venezuela, o presidente e candidato a reeleição, Nicolás Maduro, vem recebendo diversos apoios internacionais. Neste domingo (7), em comício no Estado de Apure, na região dos Lhanos venezuelanos, área rural do país, Maduro contou com a presença do coordenador geral do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile e do coordenador da organização internacional Via Campesina, Henry Saragih. O presidente da Venezuela utilizou a música “eu quero apenas” do cantor brasileiro Roberto Carlos para ressaltar as relações de amizade do país caribenho.
“O presidente Chávez nos deixou no mundo como na canção de Roberto Carlos ‘eu quero ter um milhão de amigos’. Hoje a Venezuela tem um milhão de povos amigos”, disse o presidente sob aplausos.
Vestido com um chapéu sombreiro, símbolo da região rural, Maduro disse que respeitará qualquer que seja o resultado eleitoral. “Respeitarei em nome da Constituição os resultados eleitorais e a decisão que o povo tomar”, disse.
Em discurso, o coordenador da Via Campesina ressaltou os programas de redução da fome e de reforma agrária feitas no governo Chávez e a experiência do atual presidente nas questões internacionais. “Com Maduro teremos a certeza de fazer escutar nossa voz em todo o mundo, nas Organizações das Nações Unidas, em Genebra, para dar a voz a todos os que não têm voz”, disse Henry Saragih, que é natural da Indonésia.
Já o coordenador do MST, João Pedro Stédile, afirmou que as eleições do próximo domingo 14 de abril serão “uma batalha dos povos da América Latina”. “Estamos aqui com Maduro para derrotar o projeto da burguesia. Lula e o povo brasileiro não vão dormir até ver o resultado de 14 de abril. Não durmam vocês também até que chegue a vitória”, afirmou.
O economista aproveitou para convidar o presidente para a Copa do Mundo que ocorrerá no Brasil no próximo ano. “Em junho de 2014, convido o presidente Maduro e a seleção (de futebol) da Venezuela para vir ao Brasil disputar a Copa do Mundo”, concluiu.